Respondi nos comentários – ao Roney e ao Ilton – que realmente nós devemos respeitar as instituições, pouco importam quais sejam. Na verdade, os chefes de algumas instituições é que não estão se dando ao respeito.
Vejamos Lula: apesar da “popularidade”, nosso presidente, enquanto chefe de Estado, não passa de um moço bem-intencionado, mas muito deslumbrado. É um nouveau-riche da política. Lula não tem autoridade, não governa, não diz coisa com coisa. Quando abre a boca, defende a cobrança desenfreada de impostos – como fez esta semana –, porque não há outra forma de o governo chefiado por ele sustentar a imensa e ineficiente máquina administrativa [em especial aquelas boquinhas extras, milhares, criadas para abrigar os aliados].
Sem falar no mensalão e tantos outros episódios posteriores, que não escapam aos olhos e ouvidos da classe média, mas que pouco importam àqueles que vivem nos rincões, à espera das bolsas-esmola e outros paliativos populistas.
Vejamos Renan: nem vou perder meu tempo.
Então, quando Lula é vaiado por uma platéia de gente produtiva não há muito que analisar e discutir. Se ele não nos respeita, porque devemos respeitá-lo? [ainda que se reconheça a legitimidade de seu mandato e de seu poder].
Lamento, mas penso que as instituições brasileiras estão a um passo da falência completa. Fato que, por sinal, o Orlando Tambosi vem apontando há muito tempo em seu esclarecido blog.
sábado, 14 de julho de 2007
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