As lotéricas de modo geral registram nesta semana uma redução significativa na venda de bolões, oferecidos livremente em todos os guichês pelas atendentes. A razão é muito simples: depois do caso de Joaçaba, os apostadores em geral passaram a ficar mais espertos. Embora as lotéricas ofereçam certas garantias – como o carimbo, endereço, telefone etc. –, uma advogada ouvida pelo G1 recomenda: para evitar problemas, bolões devem ser registrados em cartório, indicando os nomes de todos os participantes, RG e CPF.
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É preciso destacar que nas lotéricas catarinenses essa coisa de promover bolões virou um subproduto tolerado livremente pela Caixa Econômica Federal. Empresas especializadas desenvolvem a programação das combinações, imprimindo os jogos separadamente para a venda (e este é o comprovante que o apostador leva para casa, sem nenhuma característica oficial da Caixa).
Ainda: não é preciso esperar por prêmios acumulados. Os bolões se tornaram corriqueiros – tem para todas as loterias, todos os gostos e todos os preços. Quando há grandes prêmios acumulados, como no caso da Mega Sena da semana passada, algumas dessas lotéricas chegam a oferecer bolões de até R$ 80 (ou mais) para os clientes que têm poder aquisitivo maior.
E para não ser injusto: quase sempre os pequenos prêmios (quadras, ternos) são divididos corretamente. Não se tem conhecimento, pelo menos em Santa Catarina, de que algum bolão premiado, vendido em lotérica, não tenha sido pago.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
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