Quem possa ter duvidado do que escrevi aqui – sobre uma possível aliança entre Edison Andrino e Esperidião Amin, com o objetivo de resgatar a auto-estima na capital catarinense – não sabe que há realmente diversas articulações nos bastidores, envolvendo políticos, empresários e lideranças comunitárias. A idéia é formar uma grande frente que consiga derrotar Dário Berger, se este for candidato à reeleição.
Aliás, o discurso de Berger contra o PP está caindo por terra. Em rápido contato ontem com gente do PSDB e do PMDB, confirmei aquilo que já suspeitava: há uma relativa unanimidade na cidade quando se trata de avaliar a administração do atual prefeito.
Berger, que não é bobo nem nada, acionou sua assessoria para produzir factóides, chamando a atenção da imprensa para as suas realizações. Tem aparecido bastante na mídia, assinando ordens de serviço, fiscalizando ou inaugurando obras. Mas raramente escapa das perguntas dos repórteres sobre a polêmica lei de incentivo à hotelaria. Ele está a um passo de perder a paciência com a imprensa.
Há os que dizem que o maior erro de Dário Berger foi ter pensado que “Florianópolis era São José”, quando se resolveu candidatar, em 2004. Sem querer ofender os josefenses (eu mesmo com certidão de nascimento registrada naquele município), lá o prefeito consegue governar mais quietinho, sem tantos repórteres na sua cola. Aqui, não. Aqui é a capital do Estado. E talvez o prefeito e sua trupe de marketeiros não tenham avaliado essa questão com o devido cuidado em 2004.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
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Um comentário:
O candidato que conseguir reunir mais grana para a eleição será o prefeito.
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