sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Na mesma balada
O leitor Amorim de novo levanta a questão do custo do transporte público, como impeditivo para resolver o problema de trânsito em Florianópolis. Eu acrescento (na verdade, volto a bater na tecla): tivéssemos ciclovias e mais pistas para caminhadas, muita gente resolveria suas coisas de trabalho, escola ou lazer sem utilizar o automóvel ou o ônibus. Quando garoto, morava no Continente. Cansei de vir a pé para o Centro e vice-versa, utilizando a passarela de pedestres da Ponte Hercílio Luz. Nem isso temos mais: não há como passar para o Continente, a pé, pelas pontes Pedro Ivo e Colombo Salles. Ou seja, seguimos na mesma balada: transporte caro e ineficiente = mais carros nas ruas. Falta de ciclovias e passeios = mais carros nas ruas. E a equação se completa - mais carros nas ruas = caos completo.
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Um comentário:
Florianópolis, não tem somente carros demais, a população também aumentou assustadoramente.
Aos poucos, entretanto, temos que nos adaptar à realidade.
Para quem mora no Continente, as praias da ilha já são um luxo acessível somente àqueles que conseguem controlar o stress. A opção é Balneário Camboriu, Itapema, Governador Celso Ramos, Pinheira, Garopaba, etc. Ir ao Centro, somente em casos excepcionais - de preferência de ônibus - e isto inclui comprar um peixe fresco no Mercado Público.
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