Baleeira com quatro remadores na inauguração da barragem do rio Itajaí-Mirim, no sábado. Rapazes participam das atividades da Associação Náutica de Itajaí, uma escolinha do mar que resgata a importância do remo e da vela na navegação regional
Por onde quer que se ande, sempre é possível encontrar exemplos de pessoas que se dedicam a promover o bem. Nem sempre merecem destaque, por parte da mídia, pelo que fazem de positivo.
Em Itajaí, encontrei o casal Vilmar e Higina Braz, que durante cinco anos viajou pelo mundo a bordo do veleiro Jornal. Uma história belíssima, que não teve tanto destaque quanto à da família Schürmann, talvez porque Vilmar e Higina sejam mais discretos.
Na volta ao Brasil, dedicaram-se a formar a Associação Náutica de Itajaí, uma espécie de Escolinha do Mar, que juntou parceiros da iniciativa privada e do poder público para resgatar, estimular e promover a cultura da navegação entre a garotada de 11 a 17 anos. São 300 jovens dessa faixa etária que participam das atividades, num trabalho de educação e reeducação que envolve toda a comunidade, levando-se em conta que eles são multiplicadores.
"Tentamos mostrar que a vela não é uma atividade excludente. Não é prática da elite", diz Vilmar, explicando que as pessoas envolvidas recorrem à criatividade, utilizando elementos naturais para preparação dos barcos, como o bambu, além de material reciclável.
A iniciativa do casal Braz é importante para uma região onde a água é abundante - rio e mar numa comunhão bela e silenciosa - e merece mais apoio e aplausos do que tem recebido.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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