segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A Beira-mar é do povo

Na semana passada, um dos coordenadores da Parada da Diversidade disse numa entrevista ao Mário Mota, na CBN-Diário, que o evento não tinha características de festa, mas sim de protesto. Claro. Mas é impossível não ver a parada como um grande acontecimento festivo. As imagens mostradas pelas tevês dizem tudo.
Ainda sobre o encontro: a grande mídia "caiu de pau" nos organizadores e na prefeitura, por causa do fechamento da Beira-mar para a realização desse tipo de evento. A avenida realmente é um ponto crítico da cidade, mesmo aos domingos. Duas semanas antes, uma festa da rádio Band FM também motivou a interrupção do trânsito, deixando a capital numa situação complicada.
Mas, sejamos tolerantes: em São Paulo, grandes eventos costumam fechar uma das mais importantes avenidas do País - a Paulista. E é lindo ver aquelas multidões fazendo festa e dando colorido à avenida.
Vias públicas não devem servir apenas para os automóveis. É preciso mudar essa cultura. Nosso lado pedestre precisa, sim, invadir avenidas e ruas para dar um tempo à "fixação automotiva". Temos de caminhar e pedalar mais do que andar de automóvel.

2 comentários:

Anônimo disse...

Damião,
Eu concordo que em determinados casos é justo fechar a avenida. Até mesmo porque sou maratonista, e uma vez por ano tem a maratona de Santa Catarina. Só acho que é preciso um pouco de bom senso. No caso da maratona, não é preciso fechar a rua inteira, como fizeram o ano passado, a gente se viram bem com uma pista só. E no caso da Parada, podiam ter feito no sábado, assim teria evitado a conicidência com a saída em massa do pessoal que veio passar o feriado na ilha.

Anônimo disse...

Damião,
Eu concordo que em determinados casos é justo fechar a avenida. Até mesmo porque sou maratonista, e uma vez por ano tem a maratona de Santa Catarina. Só acho que é preciso um pouco de bom senso. No caso da maratona, não é preciso fechar a rua inteira, como fizeram o ano passado, a gente se vira bem com uma pista só. E no caso da Parada, podiam ter feito no sábado, assim teria evitado a conicidência com a saída em massa do pessoal que veio passar o feriado na ilha. A 401 virou um caos.