Uma fonte me informou nesta quinta-feira que no mês de agosto foram emplacados 2.500 carros novos em Florianópolis. Mais ou menos 80 automóveis zero quilômetro por dia. No Brasil inteiro foram 250 mil.Talvez aí esteja a explicação para tanta revolta com a tranqueira na cidade. Não conheço um motorista da Capital que não esteja no limite quando se trata de estresse de trânsito. O que houve no domingo, com a história da Parada Gay, é pinto perto do que passam todos os dias os que precisam acessar a Ilha de Santa Catarina através da Via Expressa e da Ponte Pedro Ivo. Na última enxurrada, há dez dias, um amigo levou mais de três horas para chegar ao Centro.
3 comentários:
Damião, sempre me chamou a atenção o fato de que é muito mais fácil comprar um automóvel de R$ 60 mil do que um imóvel do mesmo valor. Os juros pra comprar um carro zero são de menos de 1%. Já a compra de um imóvel custa muito mais, a burocracia é bem maior, os custos contratuais, então, tenebrosos. Assim, não me admira que tem muita gente que mora em casas caindo aos pedaços, mas andam de carro novo. Ou de aluguel.
Abraço,
Marcelo Santos
Corrigindo: "Ou pagando aluguel".
Obrigado,
Marcelo Santos
Damião. Falou em trânsito, to eu aqui. Circulo muito nas pontes, mas no contra-fluxo. Percebo bem o que sofrem os que estão no outro lado. Um pavor total. É muito carro, muita moto, muito nó cego e muito roda-presa. Gente distraida demais, desligada da vida ou parecendo que sofrem de pânico no volante. Insisto em afirmar que tem gente que nunca deveria ter um automóvel. Dirigem nos extremos, ou muito rapido, arriscando demais ou muito lento segurando todos. Tem que deixar solto, tranquilo e ir rápido sem exageros. Mas essa de que a parada gay foi pinto comparando-se ao dia a dia, não é bem assim. Se aquilo lá foi pinto, então foi dos grandes, bem no gosto da galera que alegre e faceira exibia sua frescura enquanto nós fervíamos parados em alguma parte da ilha.
Que tenhamos um fim de semana na paz.
Sds
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