O incêndio da Assembléia Legislativa, em 1956, é um daqueles assuntos tabus em Florianópolis. Durante esse tempo inteiro, o que se conhece sobre o nebuloso episódio é sempre envolvido em dúvidas e evasivas. Quase todos na cidade sabem quem mandou colocar fogo na AL, mas ninguém tem provas.
Naquela época, a imprensa era comprometida com os partidos políticos, o Ministério Público não era como hoje (e tinha atuação limitada) e os parlamentares, em geral, tinham muitos interesses a defender.
Além de documentos – inclusive os que supostamente precisavam ser destruídos pelo autor do crime –, perderam-se obras de arte importantes que faziam parte do rico acervo da AL.
Sem falar no próprio prédio, que era uma obra de arte em si.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
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