A culpa é do “sistema”

Acompanhe a seqüência acima: capa de um CD regravável, marca TDK, que estava na estante do supermercado pelo preço de R$ 3,99 a unidade (o que é muito razoável, já que no camelô um produto de igual marca chega a custar até R$ 6). A seguir, o código de barras, colado no verso do CD. A terceira imagem, embora não seja muito boa, mostra quanto o consumidor pagou no caixa pelo produto anunciado a R$ 3,99: simplesmente quase dez vezes mais (R$ 36,90 a unidade). Como tinha feito uma compra grande, o consumidor não teve tempo de verificar item a item junto ao caixa, embora tivesse feito as contas de cabeça, meio superficialmente. Desconfiado, sentou-se na Casa do Pão de Queijo para tomar um cafezinho e conferir sua lista. Foi quando descobriu o “pequeno” engano do supermercado. Voltou ao caixa, que chamou o gerente. O homem, estupefato, não conseguia acreditar naquilo. Correu pra cá, correu pra lá, chamou dois ou três atendentes e, logo, reconhecia que havia realmente ocorrido um equívoco imenso. Ele disse que o erro estava no “sistema” e dispôs-se, de imediato, a devolver o valor pago a mais: nada menos do que R$ 65,82! Feito isso, pediu desculpas.
Por isso, a regra de ouro: nunca pense que gastou demais ou que a vida está muito cara diante de um total suspeito apresentado pelo supermercado. Confira item por item, porque o “sistema” é bem safadinho quando se trata de trocar números...