Cidadãos indefesos diante da burrice da Celesc: fila hoje foi imensa no escritório da Praça Pio 12, antigo Largo Fagundes
Centenas de florianopolitanos viveram uma situação kafkiana hoje pela manhã. Enquanto trabalhavam, cuidavam dos filhos ou arrumavam a casa ou escritório, foram surpreendidos com o corte da energia. Correram para buscar os comprovantes de pagamento e descobriram que, sem mais, nem menos, tiveram o suprimento de energia suspenso... mesmo com as contas em dia.
Mas como é possível?
Muito simples, porém trabalhoso. Como o 0800 da Celesc não atende e a Ouvidoria não dá a mínima para os consumidores, foi preciso ir ao escritório da empresa, no antigo Largo Fagundes, para saber o que houve.
Na verdade, essas centenas de florianopolitanos não receberam uma conta da empresa, relativa a junho. A Celesc simplesmente “pulou” esse mês – e como o pagamento correspondente não aparecia nos registros da estatal [sim, a Celesc é uma repartição pública]: corte-se o fornecimento de energia.
Diante dos atendentes, o consumidor fica sabendo que, para ter o serviço religado, é preciso ir correndo pagar a tal conta que não chegou. Com o detalhe de que apenas dois locais recebem a conta: Ponto Frio [por quê?] e Besc.
* * *
Não adianta reclamar, bufar, xingar. Os funcionários não têm culpa pelo erro cometido. A culpa é “do sistema”, ou seja, da área de informática. Explica-se: há uns 30 ou 40 dias, a Celesc passou por uma reestruturação completa no seu departamento comercial. Foi durante essa reestruturação [muito burra, é verdade] que as contas daquelas centenas de consumidores desapareceram [ou não foram emitidas para os destinatários].
* * *
A Ouvidoria não ouve. O 0800 não atende. O gerente não dá pelota. Ninguém sequer pede desculpas pelo transtorno causado a tanta gente ao mesmo tempo. Recurso? Procon neles.
Um dos consumidores, que levou exatas duas horas e meia para ser atendido, tinha na sua pasta uma coleção de queixas que protocolou no Procon contra a Celesc.
Curiosamente, hoje teve de fechar sua loja porque não havia condições de atender aos clientes sem o suprimento de energia. Detalhe: todas as suas contas estavam pagas, rigorosamente em dia, menos a do mês de junho – que a Celesc “pulou”.
Centenas de florianopolitanos viveram uma situação kafkiana hoje pela manhã. Enquanto trabalhavam, cuidavam dos filhos ou arrumavam a casa ou escritório, foram surpreendidos com o corte da energia. Correram para buscar os comprovantes de pagamento e descobriram que, sem mais, nem menos, tiveram o suprimento de energia suspenso... mesmo com as contas em dia.
Mas como é possível?
Muito simples, porém trabalhoso. Como o 0800 da Celesc não atende e a Ouvidoria não dá a mínima para os consumidores, foi preciso ir ao escritório da empresa, no antigo Largo Fagundes, para saber o que houve.
Na verdade, essas centenas de florianopolitanos não receberam uma conta da empresa, relativa a junho. A Celesc simplesmente “pulou” esse mês – e como o pagamento correspondente não aparecia nos registros da estatal [sim, a Celesc é uma repartição pública]: corte-se o fornecimento de energia.
Diante dos atendentes, o consumidor fica sabendo que, para ter o serviço religado, é preciso ir correndo pagar a tal conta que não chegou. Com o detalhe de que apenas dois locais recebem a conta: Ponto Frio [por quê?] e Besc.
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Não adianta reclamar, bufar, xingar. Os funcionários não têm culpa pelo erro cometido. A culpa é “do sistema”, ou seja, da área de informática. Explica-se: há uns 30 ou 40 dias, a Celesc passou por uma reestruturação completa no seu departamento comercial. Foi durante essa reestruturação [muito burra, é verdade] que as contas daquelas centenas de consumidores desapareceram [ou não foram emitidas para os destinatários].
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A Ouvidoria não ouve. O 0800 não atende. O gerente não dá pelota. Ninguém sequer pede desculpas pelo transtorno causado a tanta gente ao mesmo tempo. Recurso? Procon neles.
Um dos consumidores, que levou exatas duas horas e meia para ser atendido, tinha na sua pasta uma coleção de queixas que protocolou no Procon contra a Celesc.
Curiosamente, hoje teve de fechar sua loja porque não havia condições de atender aos clientes sem o suprimento de energia. Detalhe: todas as suas contas estavam pagas, rigorosamente em dia, menos a do mês de junho – que a Celesc “pulou”.
2 comentários:
Ah! O sistema! Esse ser unipresente e inatingível. Tô pra ver.
Há algum tempo, acho que mais de ano, tive a infeliz idéia de falar com o ouvidor da Celesc. O sujeito (nem lembro o nome) foi de uma grossura, de uma estupidez com tamanha carga de ignorância, que o único jeito foi desligar o telefone. Desisti. Ou, como está na moda (Clodovil está a-do-rando) dizer: cansei.
O caos, infelizmente, não está restrito a um único setor. Há uma queda visível na qualidade de todos os serviços prestados à população.
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