terça-feira, 21 de agosto de 2007

Radar na ponte

Podem debater o que quiserem com relação às pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos. Mas uma questão é central para entender os acidentes que ocorrem com freqüência: a alta velocidade desenvolvida por automóveis, ônibus e caminhões. Pode não ter sido a causa do desastre de ontem, mas é certo que um veículo em velocidade normal não chegaria a tão graves conseqüências.
O problema, aliás, é muito sério também na Via Expressa da BR-282. A maior parte dos acidentes é causada pelo excesso de velocidade e pela desatenção dos motoristas.
Por que o Estado não coloca limitadores de velocidade nessas vias?

3 comentários:

Anônimo disse...

Damião.
Permita-me discordar. Ontem escutei um engenheiro comentando tb sobre instalação de radar nas pontes e o pior o mesmo entrevistado disse que a altura da proteção é boa. Um absurdo. Basta uma observação mais atenta que se percebe que os guard rails das pontes são muito baixos. Para passar por cima, não precisa estar em velocidade alta. A mureta, base do guard rail se projeta para dentro da pista, formando uma espécie de rampa dependendo do ângulo das rodas no instante da colisão. O correto, além da altura seria que a chapa estivesse "antes" da base de concreto e que fossem fixadas num perfil em U antes do suporte, para amortecer e devolver o veiculo a pista. E em relação ao radares, basta disso. Tem é que mandar esse bando de roda presa que não tira o pé do freio andar de onibus. Rodo muito pelas pontes e o que mais vejo é gente encagaçada (bem mané) se amarrando. Vamos fazer o transito fluir. Vamos rodar tranquilos e sem excessos, a mais ou a menos. Sds
Franco Sala

Cesar Valente disse...

É verdade. Alguns caminhões circulam numa tal velocidade, que no caso de precisar parar de repente, como foi o caso (um carro parado no meio da pista), certamente vão provocar algum acidente muito grave. Desta vez, o caminhão voou em direção ao mar, mas poderia, perfeitamente, ter voado sobre outros veículos, causando várias mortes. Se num carro moderno, com bons freios, parar quando se corre acima de 80 não é operação fácil, num caminhão, então, é praticamente impossível.

Unknown disse...

De fato, é uma soma de fatores que tem contribuido para os acidentes, acho até, fazendo uma retrospectiva, que a baixa velocidade tem sido a maior causa. De vez em quando vejo trazeiras destruidas. Ontem mesmo presenciei isso. Muitas das vezes são carros sem gasolina ou com problemas mecânicos. Uma das causas que tem contribuido, é a falta de vistoria anual dos veículos quando do licenciamento, que dos Estados do Sul acho que só SC ainda não adotou.Nada contra aqueles que não tem condições de adquirir veículo novo, mas o que se vê, é um absurdo. Um exemplo concreto por mim vivenciado esta semana. O cidadão ficou sem freios e acabou com a lateral do meu veículo. Nem perguntei se o Passat 1978 tinha seguro. Me disse que valia mil reais o carro. Saudações, Marcos.