terça-feira, 7 de agosto de 2007

Vandalismo contra os radares

Em cidades onde a rapaziada gosta de praticar a velocidade nas avenidas, como Blumenau e Brusque, esses fotossensores não têm vida útil prolongada. Nos últimos dias, três equipamentos do gênero foram destruídos - com fogo ou à bala – em Blumenau.
Quando morei em Ingleses, também era assim. Um pardal escondido atrás de uma árvore foi várias vezes incendiado pelos vândalos que queriam trafegar mais livremente. O problema não é só de Santa Catarina. Há casos semelhantes em outros Estados e a revolta nem sempre é motivada pelo desejo de disputar rachas. Muita gente não gosta dos radares porque eles são – e não há como negar – verdadeiros caça-níqueis que beneficiam prefeituras e empresas especializadas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Damião, o problema é que as pessoas não querem obedecer a um simples preceito básico de convivência em sociedade: o respeito à lei. O limite de velocidade está lá pra ser obedecido, não pra fazer bonito. Pode-se questionar porque o limite em determinada localidade é 60 km/h quando poderia ser de 80, etc e tal. Mas, enquanto o limite existir, devemos obedecer. Uma pergunta: as pessoas não roubam no supermercado porque não se deve roubar ou porque podem ser flagradas pelas câmeras de vigilância? Se não tivesse câmera, ela roubaria? O mesmo vale para o trânsito. Só é contra radar quem comete infrações. Quem não anda acima do limite não se incomoda nunca com radar. Como a parte mais sensível do corpo humano é o bolso, só quando mexe no dinheiro é que o cara sente.
Abraço,
Marcelo Santos

Anônimo disse...

Só pra complementar: na manhã de sexta-feira, meu carro teve problemas na avenida Beira-mar Norte. Parei nas imediações do hotel Majestic. Enquanto aguardava o socorro, fiquei prestando atenção na sinaleira que tem na avenida, em frente ao shopping Beiramar, sentido Trindade-Centro. Quase aconteceram vários acidentes porque as pessoas vêm em alta velocidade, coladas na traseira do outro, sem se preocupar com o que pode acontecer. O sinal estava já fechando - não daria pra passar - mas um carro na faixa central continuava a acelerar. Resultado: teve que frear tão forte que jogou a traseira e foi parar na faixa da direita, onde quase acertou o outro que não tinha nada a ver.
Abraço,
Marcelo Santos

Anônimo disse...

Antes que alguém interprete errado minhas declarações, devo esclarecer que sou favorável a radares que funcionem bem e que sejam constantemente auditados pelo Inmetro. Que gostaria que o trânsito fosse gerido por pessoas capazes e que entendessem do riscado. Que houvesse sincronia entre as sinaleiras e não acontecesse como na via expressa sul, onde as sinaleiras não são sincronizadas com a velocidade limite (e são só dois pares). Em alguns lugares, uma abre e a seguinte está fechando. Que se pense o trânsito da cidade com responsabilidade. Ah, e que se encontre uma maneira de remunerar as empresas que operam os radares não pela quantidade de multas emitidas - o que dá margem para que equipamentos mal calibrados fiquem nas ruas até que alguém resolva verificar. E, finalmente, que as pessoas tenham educação no trânsito, atitude que diminuiria muito as ocorrências.
Marcelo Santos