No momento em que o Supremo Tribunal Federal decidiu que os mandatos pertencem aos partidos, impondo uma certa decência à atividade política, surgem reflexões e mais reflexões a propósito desta nova etapa na história da nossa tão desacreditada democracia.
Exemplo: por que um homem de partido, como Luiz Henrique da Silveira, estimula e abençoa infidelidades partidárias – dentro da própria coligação que o apóia – levando para o PMDB um político notoriamente sem personalidade, como o prefeito de Florianópolis, Dário Berger?
O objetivo nem é aumentar a base de apoio, porque LHS não precisa mais disso. A cooptação de Berger, na verdade, serve para ampliar o esquema de poder em torno do governador, tornando-o teoricamente mais forte, em especial em Florianópolis, cidade que nunca lhe foi muito simpática.
Mas o feitiço, garantem florianopolitanos da gema, pode virar contra o feiticeiro, muito mais rápido do que se imagina. Nada como uma boa derrota nas urnas para recolocar certos políticos no seu devido lugar.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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