Escutei com atenção, há dias, a pauta dos bancários que orientaria a greve programada para esta semana. Um dirigente sindical foi muito claro em dizer que a questão salarial era secundária. "Estamos promovendo este movimento em defesa dos direitos da cidadania", disse o rapaz, alinhando uma série de problemas que os clientes dos bancos enfrentam, como as longas filas e a falta de pessoal para atendimento nas agências. Mas bastou a Febraban oferecer 6% de reajuste e a greve, na maior parte dos bancos, acabou. A resistência, na Caixa e no Besc, também é motivada por reivindicações salariais e outras vantagens profissionais. Os "direitos da cidadania" não passam de papo furado.
"Words, words, words" (palavras, palavras, palavras), dizia William Shakespeare no clássico "Hamlet".
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
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