sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A crise do LIC e o projeto do LIC

Há dias, li num dos nossos jornais que o Lagoa Iate Clube (LIC) está em crise. Todos os clubes tradicionais vivem situações semelhantes, porque os sócios não têm mais interesse em mantê-los. "Só os mais velhos é que ainda se dedicam", me confessou há meses, num encontro informal, o ex-presidente do Clube 12 de Agosto, Laudares Capela, 80 anos de idade.
As explicações são as mais variadas. Uma delas, de que os modernos condomínios – alguns com salões de festa que se transformam em boates, churrasqueiras, salas de ginástica, sauna, playground, piscinas, cinemas e outros equipamentos – tiraram a razão de ser dos clubes. Outra, de que freqüentar clubes deixou de ser chique. A prática sobrevive apenas nos municípios menores, onde as pessoas ainda se conhecem e não fica bem deixar de comparecer a um evento no clube local.

Mas comecei falando do LIC. A imagem aérea do clube (acima), num postal do final da década de 1970, remete a duas perguntas: quem projetou o LIC? Quem foi o empreendedor? Para quem conhece Florianópolis, as respostas são fáceis. Moleza, moleza. [Crédito do postal: Edicard]

Um comentário:

Cesar Valente disse...

O arquiteto foi o Niemeyer. E era uma iniciativa A.Gonzaga, né não?