Que história essa dos bandidos presos em Blumenau, responsáveis por um golpe absolutamente fantasioso: eles “vendiam” dinheiro para os incautos, num esquema semelhante a lavagem (seriam sobras de campanha política, provenientes de Brasília). Como o olho dos “investidores” crescia, eles alegavam que precisavam de mais dinheiro ainda para esquentar as notas, que vinham tingidas de preto e necessitavam de um produto químico para serem limpas.
Agora, alguém cair numa história da carochinha como essa é ser muito otário ou ganancioso. É mais ou menos como o “golpe do chute”, muito comum em Itajaí: golpistas oferecem falsas mercadorias por preços absurdamente baixos. E volta e meia alguém aceita o conto do vigário, entregando bens e dinheiro em troca de produtos que não existem.
Tudo isso – inclusive a história da factoring de Florianópolis – lembra a Lei de Gerson. “O negócio é levar vantagem em tudo”, dizia o ex-jogador de futebol, ao protagonizar um comercial de cigarros (marca Vila Rica, se não me engano) na televisão. Gerson não merecia, mas entrou para a história como autor do slogan da malandragem brasileira.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
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