Depois de um ano tempestuoso, o prefeito Dário Berger tem sido visto sorrindo e um pouco mais à vontade nos eventos públicos. Os mais chegados dizem que ele está mais tranqüilo porque conseguiu acertar sua equipe, colocando pessoas dinâmicas em alguns cargos considerados estratégicos. Também conseguiu arrumar a área de comunicação, que estava sem gerência desde a morte do jornalista Ariel Bottaro Filho, em julho, no auge da crise desencadeada pela Operação Moeda Verde. O também jornalista Paulo Arenhart é reconhecido como um profissional do ramo, com uma visão calibrada para o marketing público.
E já que Dário voltou a sorrir, não custa nada pegar um pouquinho no pé do prefeito: Florianópolis está precisando de um choque geral na sua infra-estrutura. O sistema de sinaleiras da Beira-mar, por exemplo, tem que ser revisto, porque virou uma zona total. Obras públicas no final do ano, como as da SCGás, também são questões que os moradores e visitantes não conseguem entender. Algumas calçadas, tanto nos bairros, quanto no Centro, estão em estado lamentável. Não há quem caminhe sem tropeçar. [A calçada é problema do proprietário do imóvel; mas cabe à prefeitura autuar aqueles que não respeitam as normas]. Muitos lugares da cidade estão feios ou deteriorados, incluindo praças, jardins, trevos e canteiros. Por que a capital não tem mais flores? Por que o prefeito não manda derrubar aquela horrorosa praça construída no antigo Largo Fagundes, obra da administração do meu amigo Sérgio Grando? E aquele falso Miramar que não serve para nada, ali na Praça Fernando Machado? [Pesquisem, senhores da prefeitura: de cada dez moradores de Florianópolis, oito dirão que aquilo é uma excrescência, uma coisa que não tem paralelo no mundo civilizado. Já vi gente dizendo que é obra de ET’s. Ou que o empreiteiro não terminou a obra e fugiu com a grana].
Enfim, “n” coisinhas que aparecem por aqui e por ali, para as quais o prefeito tem de estar sempre atento.
Como diria o PCR (Paulo da Costa Ramos), o prefeito é o “zelador da cidade”. É como se a cidade fosse um condomínio e o zelador precisasse passar todos os dias, em todos os andares, garagens, jardins, terraço, pátios, para verificar se as coisas estão em ordem. Se o prefeito não faz isso, não é um bom prefeito.
sábado, 1 de dezembro de 2007
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