Anúncio de lançamento do televisor portátil Stardard Electric no Brasil, em 1963. A tecnologia melhorou muito desde então. Mas a programação...
Particularmente, não vejo problemas em relação à TV Brasil, emissora que entra no ar hoje ao meio-dia, transmitindo em caráter experimental para apenas três cidades (Rio, Brasília e São Luís). Desde que, evidentemente, o Governo Federal, que é o mantenedor da televisão, não tente se aproveitar da circunstância para se autopromover. Claro, podem me dizer, que governo perderia a oportunidade de se autopromover, utilizando um mecanismo poderoso como a tevê?
Bem, há um conselho de notáveis (sic) que vai fiscalizar o funcionamento da TV Brasil. Mas isso não é uma garantia, ainda que, honestamente, a TV Brasil possa ser, para nós, uma espécie de BBC nacional. Será sonhar muito?
º - º - º
O que eu não entendi, assim como milhões de outros brasileiros, é muito claro: por que o Governo Federal não destinou essa verba (R$ 300 milhões) para fortalecer as TVs educativas, como a TVE do Rio e a Cultura de São Paulo? Poderia chamar os responsáveis pelas duas emissoras, que são estatais (uma federal, outra estadual) para desenvolver um projeto comum. Não seria muito mais lógico e palatável do ponto de vista político, cultural, econômico e social?
º - º - º
Não sou fanático por televisão. Gosto de uma novelinha de vez em quando – essa das nove anda muito chata, muito melada –, do Programa do Jô, do Jornal da Globo e de A Grande Família. Experimentei o Toma-lá-dá-cá e, confesso, tenho gostado. Há componentes de humor debochado e cínico que me agradam muito.
Mais recentemente, quando anunciaram a estréia de O Sistema, vibrei: “oba, um novo tipo de humor, com Ney Latorraca no papel central! Deve ser o máximo!”
Confesso que me empolguei na estréia e no capítulo seguinte. Mas na última sexta-feira, cá entre nós, fiquei até constrangido em assistir aquela bobageira. Pensei: deve ser o texto (Fernanda Young), estilo modernete, descolado. Não combina com a TV brasileira. Mesmo Os Normais, da mesma autora, teve grandes momentos. Mas no fim se esgotou, não deu no couro, como se diz por aí.
O Sistema, na minha conta, é forte candidato a fracasso do ano na TV brasileira. Ainda sou mais A Grande Família, Toma-lá-dá-cá e Pânico na TV como bons programas de humor. Pelo menos, não contêm o fiasco do pós-modernismo, que é, sinceramente, muito pernóstico, como tudo que é pós-moderno.
º - º - º
De resto, a programação em geral – e nas TVs fechadas também – anda aquela josta de sempre. Talvez a TV Brasil traga algum alento. Se não virar uma coisa meio venezuelana, se é que me entendem.
Particularmente, não vejo problemas em relação à TV Brasil, emissora que entra no ar hoje ao meio-dia, transmitindo em caráter experimental para apenas três cidades (Rio, Brasília e São Luís). Desde que, evidentemente, o Governo Federal, que é o mantenedor da televisão, não tente se aproveitar da circunstância para se autopromover. Claro, podem me dizer, que governo perderia a oportunidade de se autopromover, utilizando um mecanismo poderoso como a tevê?
Bem, há um conselho de notáveis (sic) que vai fiscalizar o funcionamento da TV Brasil. Mas isso não é uma garantia, ainda que, honestamente, a TV Brasil possa ser, para nós, uma espécie de BBC nacional. Será sonhar muito?
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O que eu não entendi, assim como milhões de outros brasileiros, é muito claro: por que o Governo Federal não destinou essa verba (R$ 300 milhões) para fortalecer as TVs educativas, como a TVE do Rio e a Cultura de São Paulo? Poderia chamar os responsáveis pelas duas emissoras, que são estatais (uma federal, outra estadual) para desenvolver um projeto comum. Não seria muito mais lógico e palatável do ponto de vista político, cultural, econômico e social?
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Não sou fanático por televisão. Gosto de uma novelinha de vez em quando – essa das nove anda muito chata, muito melada –, do Programa do Jô, do Jornal da Globo e de A Grande Família. Experimentei o Toma-lá-dá-cá e, confesso, tenho gostado. Há componentes de humor debochado e cínico que me agradam muito.
Mais recentemente, quando anunciaram a estréia de O Sistema, vibrei: “oba, um novo tipo de humor, com Ney Latorraca no papel central! Deve ser o máximo!”
Confesso que me empolguei na estréia e no capítulo seguinte. Mas na última sexta-feira, cá entre nós, fiquei até constrangido em assistir aquela bobageira. Pensei: deve ser o texto (Fernanda Young), estilo modernete, descolado. Não combina com a TV brasileira. Mesmo Os Normais, da mesma autora, teve grandes momentos. Mas no fim se esgotou, não deu no couro, como se diz por aí.
O Sistema, na minha conta, é forte candidato a fracasso do ano na TV brasileira. Ainda sou mais A Grande Família, Toma-lá-dá-cá e Pânico na TV como bons programas de humor. Pelo menos, não contêm o fiasco do pós-modernismo, que é, sinceramente, muito pernóstico, como tudo que é pós-moderno.
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De resto, a programação em geral – e nas TVs fechadas também – anda aquela josta de sempre. Talvez a TV Brasil traga algum alento. Se não virar uma coisa meio venezuelana, se é que me entendem.
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